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Mostrando postagens de abril, 2008

Resenha do livro: A Arte Rupestre no Brasil de Maria Dulce Gaspar (imagens de Alenquer no Pará)

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O texto analisado coloca em cheque a arte situada nas sociedades concebidas como “simples”, resgatando pesquisas sobre arte rupestre realizadas no Brasil, que se apresentam com mais relevância, e contribuição, favorecendo a confecção de um quadro de tradições sobre estes grafismos, encontrados em todo território brasileiro. A autora, na construção do texto de 83 paginas, recorre a linguagem em primeira pessoa e, divide-o em tópicos. O primeiro, A arte nas sociedades simples, caracteriza as simples como as que todos são participantes nas formas e processos de produção o que ao contrário nas complexas há uma hierarquização social, onde alguns gozam de privilégios e outros não. Dessa forma a arte na sociedade mais simples reflete a vida comum, o cotidiano. Depois em Diferentes formas de perceber a arte rupestre, descreve como esta é concebida longo da história. No tópico breve histórico do estudo da ate rupestre no Brasil, mostra as linhas de interpretação na intensão de conhecer como os

Críticas realizadas pelos pensadores do século XX à História “Ran Keana” e as bases metodológicas da 1ª geração do “Annales”.

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Contrapondo o pensamento tradicional de abordagem histórica, encontramos Durkheim e Simiand, no qual o ultimo traça uma crítica sobre o que vai chamar de “os ídolos da tribo dos historiadores” e o primeiro desprezando os historiadores de sua época com observações contundentes. Esta crítica consistiria na abordagem baseada nos “grandes” acontecimentos como guerras, fatos políticos marcantes, a preleção às “figuras” julgadas como importantes e assim perpetuadas historicamente e etc. Enquanto Durkheim pensava que a ênfase nos acontecimentos particulares individualizados, assim como uma História fundada neles, consistiria uma atitude ingênua, pois, os considerava superficiais e sem consistência necessária. Outros pensadores também realizaram críticas a este método, principalmente a “escola dos Annales” a qual sua forma de abordagem muda consideravelmente. Esta mudança, pode-se ver nas bases da 1ª geração da escola. Assim a influencia Marxista é perceptível, mas antes, esta base é construíd