As Possibilidades do conhecimento em Immanuel Kant
Kant analisando o racionalismo o qual fazia parte, percebeu (depois de ter despertado de um dogmatismo racionalista, por Hume) que muita ênfase foi dado aos aspectos constituintes a priori do conhecimento e que este provinha somente da razão e por tanto a priori. E ao contrário, que o próprio Hume havia ido muito longe ao concluir que todo o conhecimento tinha como fonte a experiência e por tanto a posteriori.
Ele (Kant) chaga a concluir a necessidade de analisar o conhecimento a ponto de traçar o quanto podemos conhecer pois por um lado afirmava-se verdades sobre a alma, deus etc. e por outro de que o objeto do conhecimento é quem determinava sobre o sujeito, o que ele deveria conhecer.
Rompe então com a tradição e instaura uma proposta desafiadora o qual tinha como pretensão resolver o problema do conhecimento científico demonstrando suas possibilidades a partir do juízo sintético a priori no qual se revela o sujeito pensante não mais como passivo, receptivo somente, mas como ativo, capaz de inferir sobre o objeto. Desta forma, por um lado nega a metafísica e por outro demonstra a validade da ciência.
É nesta inversão de “papeis” do sujeito e do objeto que Kant se aproxima do feito de Copérnico – em relação a teoria Heliocêntrica que negava a terra como o centro do universo (teocentrismo) afirmando que os astros é que giravam em torno do sol.
Assim o sujeito que é ativo impõe sobre o objeto as formas a priori da sensibilidade de tempo e espaço que possibilitam organização destas informações (percebidas na observação) pelo entendimento que condicionam conhecer o objeto, mas tão somente como ele se mostra, isto é, o fenômeno – impossibilidade de se conhecer as coisas em si mesmas)
Nestas condições, o conhecimento sintético, pode tomar aspecto a priori a partir de quando a experiência leva o sujeito conhecedor a formular leis sobre o objeto e estas ao serem aceitas como verdade e com universalidade tornam – se independentes da experiência e por tanto a priori.
Ele (Kant) chaga a concluir a necessidade de analisar o conhecimento a ponto de traçar o quanto podemos conhecer pois por um lado afirmava-se verdades sobre a alma, deus etc. e por outro de que o objeto do conhecimento é quem determinava sobre o sujeito, o que ele deveria conhecer.
Rompe então com a tradição e instaura uma proposta desafiadora o qual tinha como pretensão resolver o problema do conhecimento científico demonstrando suas possibilidades a partir do juízo sintético a priori no qual se revela o sujeito pensante não mais como passivo, receptivo somente, mas como ativo, capaz de inferir sobre o objeto. Desta forma, por um lado nega a metafísica e por outro demonstra a validade da ciência.
É nesta inversão de “papeis” do sujeito e do objeto que Kant se aproxima do feito de Copérnico – em relação a teoria Heliocêntrica que negava a terra como o centro do universo (teocentrismo) afirmando que os astros é que giravam em torno do sol.
Assim o sujeito que é ativo impõe sobre o objeto as formas a priori da sensibilidade de tempo e espaço que possibilitam organização destas informações (percebidas na observação) pelo entendimento que condicionam conhecer o objeto, mas tão somente como ele se mostra, isto é, o fenômeno – impossibilidade de se conhecer as coisas em si mesmas)
Nestas condições, o conhecimento sintético, pode tomar aspecto a priori a partir de quando a experiência leva o sujeito conhecedor a formular leis sobre o objeto e estas ao serem aceitas como verdade e com universalidade tornam – se independentes da experiência e por tanto a priori.
Segue exemplo: 47 + 47 = 94
Nesta operação a sua estrutura é necessária para se obter o resultado e universal, pois quarenta e quatro mais quarenta e quatro são noventa e quatro, tanto hoje, como ontem e amanhã, e em qualquer lugar e sob quaisquer condições ao mesmo tempo para obtermos o resultado, recorremos a algum artifício como calculadora, caneta e papel etc. (talvez não nesta pois é simples, mas em uma outra mais complexa, com certeza os utilizaremos).
Demonstrado o processo de construção do juízo sintético a priori, fica claro que a nossa capacidade de conhecer está condicionada ao tempo e espaço o que torna viável o conhecimento verdadeiro-científico por meio desta relação sujeito-objeto e nada além pode ser conhecido fora desses esquemas próprios da constituição mental de cada sujeito.
(Autor: José Cardoso Simões Neto)
Referências
* KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Martin Claret,2003
* MONDIN, Batista. Curso de Filosofia. Vol. 2, ed.8º. Paulus,1982
* DURANT,Will. A História da Filosofia.ed.3º. Record,2000.
* ABBAGNANO,Nicola.Dicionário de Filosofia.Martins Fontes,2007.
Comentários
agradeço a sua compreensão.
grato,
José Neto