O filme “Clube do Imperador” e a “ relação Professor / Aluno no processo Ensino e Aprendizagem”
O filme “Clube do imperador” se passa numa escola freqüentada pela elite americana, onde o professor William Hundert é reconhecido por suas belas instruções em sala de aula. Tudo sempre correu bem até o dia em que professor se depara com o arrogante Sedgewick Bell, filho de um pai importante na política do país. Diante desta aluno o professor busca a mudança do caráter do mesmo e ganhar sua confiança, convencendo-o de que ele era capaz. Para isso, ele até trapaceou na classificação do famoso jogo "Júlio César", que consistia numa competição na qual só os três melhores alunos da escola podiam participar da grande final e apenas um participante ganhava os louros da vitória.
O professor passou Sedgewick na frente de outro candidato, com esperança de se surpreender e perceber que conseguira mudar o caráter de dele e que este conseguiria vencer o jogo por seus próprios méritos. Mas é aí que o professor se engana, descobrindo no futuro que dar “asas a quem não quer voar” é missão destinada ao fracasso e frustração.
Em sumo, o filme nos mostra que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado num dos empolgantes diálogos do filme: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."
Naquela escola de tradicional não havia avançado para os verdadeiros valores de uma sociedade moderna, onde todos tinham que seguir os mesmos padrões. Ser o "Julio César" no jogo dentro da escola, era o “céu” apenas para um aluno, na qual sua foto iria permanecer eternamente na parede. Era o individual sobressaindo do coletivo। Isso acontece quando na verdade o verdadeiro sentido do jogo deveria ser a ética.
No entanto, para o filme esta era esquecida quando os seus “próprios” valores eram colocados como prioridade. Uma boa educação como um bom educador na prática, não gira em torno de regras rígidas e nem com a preocupação desvairada com a absolvição de informações como se o aluno fosse apenas um recipiente, passivo e sim valores determinantes para um progresso de uma sociedade, pois todos os modelos de educadores como as estruturas de educação deixam rastros e marcas no intimo de cada aluno, seja para o bem como para o mal, podendo facilitar ou dificultar a aprendizagem do aluno.
Todos, segundo Paulo Freire, devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Especificamente na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligenciação de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem o comprometimento de outros.
Mas, ao mesmo tempo em que o filme evidencia concretamente essa realidade bom como a valorização de uma gloria individual (o vencedor), ele mostra que educar é ampliar horizontes, redefinir metas, aguçar a sensibilidade, e não simplesmente obter um diploma.
Educação de nada serve se não puder ser revertida em crescimento, em desenvolvimento pessoal e coletivo, pois o educador na medida do possível, para Freire, deve educar para as mudanças, buscar a autonomia e a liberdade trabalhando sempre o lado positivo dos alunos a fim de promover, ou melhor, aguçar suas capacidades de aprendizagem e propiciando uma formação cidadã consciente, como ora citado acima, de suas responsabilidades enquanto um ser social educando e educador ao mesmo tempo.
O professor passou Sedgewick na frente de outro candidato, com esperança de se surpreender e perceber que conseguira mudar o caráter de dele e que este conseguiria vencer o jogo por seus próprios méritos. Mas é aí que o professor se engana, descobrindo no futuro que dar “asas a quem não quer voar” é missão destinada ao fracasso e frustração.
Em sumo, o filme nos mostra que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado num dos empolgantes diálogos do filme: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."
Naquela escola de tradicional não havia avançado para os verdadeiros valores de uma sociedade moderna, onde todos tinham que seguir os mesmos padrões. Ser o "Julio César" no jogo dentro da escola, era o “céu” apenas para um aluno, na qual sua foto iria permanecer eternamente na parede. Era o individual sobressaindo do coletivo। Isso acontece quando na verdade o verdadeiro sentido do jogo deveria ser a ética.
No entanto, para o filme esta era esquecida quando os seus “próprios” valores eram colocados como prioridade. Uma boa educação como um bom educador na prática, não gira em torno de regras rígidas e nem com a preocupação desvairada com a absolvição de informações como se o aluno fosse apenas um recipiente, passivo e sim valores determinantes para um progresso de uma sociedade, pois todos os modelos de educadores como as estruturas de educação deixam rastros e marcas no intimo de cada aluno, seja para o bem como para o mal, podendo facilitar ou dificultar a aprendizagem do aluno.
Todos, segundo Paulo Freire, devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Especificamente na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos que implica numa negligenciação de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio, incorre em erro, pois outras formas poderiam ser adotadas sem o comprometimento de outros.
Mas, ao mesmo tempo em que o filme evidencia concretamente essa realidade bom como a valorização de uma gloria individual (o vencedor), ele mostra que educar é ampliar horizontes, redefinir metas, aguçar a sensibilidade, e não simplesmente obter um diploma.
Educação de nada serve se não puder ser revertida em crescimento, em desenvolvimento pessoal e coletivo, pois o educador na medida do possível, para Freire, deve educar para as mudanças, buscar a autonomia e a liberdade trabalhando sempre o lado positivo dos alunos a fim de promover, ou melhor, aguçar suas capacidades de aprendizagem e propiciando uma formação cidadã consciente, como ora citado acima, de suas responsabilidades enquanto um ser social educando e educador ao mesmo tempo.
(Autor: José Cardoso Simões Neto)
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